quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O irmão dele II

Alô criançada o Bozo chegou, trazendo alegria pra você e o vovô... Gente, essa musica veio a minha cabeça, sem motivos aparente, bem, deixando a loucura de lado, queria agradecer os coments dos meus blogmiguinhos, certo que ser magoado não quero mais.

Eram oito da manhã, eu estava indo para casa e passei por uma praça, achei que tinha visto um amigo “amigo pobrinho” deitado na borda do chafariz, mas logo me convenci que estava enganado e era outra pessoa. À noite fui a casa desse amigo, ele já foi contando: - Eu saí do clube, estava bêbado, sentei na borda do chafariz, ainda me lembro de querer deitar um pouquinho, eram dez horas da manhã quando caí dentro do chafariz e me assustei, Luiz você nem imagina a vergonha que senti... Muito engraçado!

Agora, mais um episódio de “O irmão dele”!

Não vejo direcionamento para o sexo, amor ou amizade, algum amigo poderia comentar sobre o que acha que está acontecendo?

ZC não ligou naquele fim de semana, na segunda passei por ele, como eu disse, o local de trabalho dele é perto do meu, passo por ele quase todos os dias, então batemos um papo, ele estava nervoso, eu, ele: - Luiz, não quero que você crie esperanças, não fique preso a mim, não quero que você desperdice uma oportunidade com alguém por minha causa, não sou o moleque do meu irmão e não quero te enganar... Tenho que resolver minha situação... (relacionamento). – Tudo bem, não vamos complicar mais, eu entendi. Saiba que não estou te pressionando, pois foi você que veio até mim. – É, eu sei disso e admito que tenho interesse em você... -Você quer fazer sexo sem compromisso? – Não, pelo contrario, quero você como amigo, eu não quero é trair ou enganar ninguém... –Bom, pelo menos foi sincero! (Acho) - Gosto da verdade acima de tudo. Ele ficou mais calmo e começou a falar sobre outros assuntos, perguntou o que eu fiz no meu fim de semana e disse como foi o fim de semana dele.

Dois dias depois mais um papo, falamos sobre muitos assuntos, ele fala muito mais do que eu, fala de fatos do dia dele, fala muito sobre trabalho, um pouco sobre um dos seus filhos que sempre vai visitá-lo, nada sobre relacionamentos íntimos ou sentimentos, neste dia convidei-o para almoçar, ele aceitou, eu, ele: - Luiz estou pensando em alugar uma casa na praia SSS. – Cara eu também estava pensando em fazer isso. Se você quiser podemos alugar juntos. Pensei que não deveria ter sugerido isso, mas já eu já tinha falado, não daria pra voltar atrás, mas para minha surpresa ele ficou bastante empolgado – Ótimo! Você pode procurar pra gente? – Bem, neste caso acho melhor você fazer isso, pois estou meio sem tempo. – Certo, vou verificar e falo com você. Apenas meus filhos devem aparecer por lá. – Eu acho melhor eu não me misturar com eles, tenho receio. – Que nada Luiz, isso é uma bobagem! – Ok! Veja e fale comigo, aí a gente decide... Mais uma vez ele pergunta. – Luiz o que você fez no ontem? – Nada. – Você não saiu de casa? – Ah! Fui à casa de um amigo. E você? – Eu fiz uma faxina na minha casa, lavei o carro, foi aniversário da minha mãe, teve um churrasco, eu comprei as carnes, mas não fui a casa dela... – Não indo a casa de sua mãe você escolheu ficar só e depois reclama que está se sentindo solitário. – Sinto-me menos só quando trabalho. Limpando a casa e o carro o tempo passou rápido! – Eu sempre estou com pessoas, mas as vezes me sinto só, sinto falta de deitar no colo e receber um cafuné. – E o contrário? Fazer cafuné, também gosta? – Claro! Também gosto de fazer carinho! – Eu sou muito frio não tenho muito jeito pra fazer carinho, mas aceitaria seu cafuné, hehehe...

Dois dias depois mais um papo, perguntou mais uma vez o que eu tinha feito no dia anterior e contou que foi a praia AAA. Ele mostrou um CD que estava arranhado, eu disse que poderia gravar outro igual, ele disse que teria que ir ao shopping XXX a noite e lá eu poderia entregá-lo o CD. À noite fui ao local, mas ainda não tinha gravado o CD, expliquei que não tive tempo e entregaria depois, ficamos de papo, ele perguntou se eu queria uma carona, eu falei que ia para algum lugar comer, fiz um convite e ele aceitou. Fomos a uma churrascaria, muito falador, o mesmo papo sobre tudo, menos assuntos sobre sua vida sentimental, no fim ele quis dividir a conta, mas não aceitei, paguei e disse que ele deveria me convidar outro dia, então ele pagaria, entramos no carro dele e sem me perguntar seguiu o caminho para a minha casa. Coloquei a mão na perna dele, eu, ele: - Quer que eu tire minha mão? – Não, pode deixar. Continuou falando vários assuntos. - Luiz, você gosta do meu irmão ainda? - Gosto, mas não voltaria a relação. - Mas eu tenho certeza que ele ainda vai te procurar. Pausa. -Se você ainda gosta dele porque você não liga pra ele? – ZC, eu jamais faria isso, o seu irmão é passado. Ao chegar a minha casa. - Quanto foi a conta? – Novamente com esse assunto? Se voltar a falar nisso eu paro de falar com você. Em um tom de brincadeira. – Até parece que vou deixar! Luiz, você já é meu amigo! – Sou seu colega, amigo a gente vai se tornar com um tempo. – É verdade. Tchau! -Tchau!

Saí do carro e FINGI falar pelo celular com alguém, ele fez o retorno com o carro, buzinou e foi embora. Decidi prosseguir com a “mentirinha”. Esperei um tempo e liguei para ele. Eu, ele: - ZC você ainda está por perto? – Sim estou. - Poderia me dar uma carona? – To voltando! Dentro do carro, coloco a mão na perna dele novamente. -Vou ficar em frente ao supermercado FFF. - Seu colega te chamou pra sair? – Sim. – Mas foi você quem ligou pra ele. Fiquei em silêncio, ele continuou. – Eu vi que foi você quem ligou pra ele. – Sim, eu liguei. Pausa. – Ele é outro Paulo? (Irmão dele, ex meu.) – O que estou fazendo te incomoda? Falei calmamente, parecendo espantado. – Não, nós não temos nada mesmo. Além do mais, eu também não saio sem você? – Se não temos nada, então por que pergunta? – Só curiosidade mesmo. – ZC você é possessivo. – Não sou. - É sim cara, pode falar, pode se abrir. – Só estou querendo saber. Pausa longa. - Então? Ele é outro Paulo? – Não é outro Paulo, apenas um amigo. – Ta vendo? Era só responder! Pausa. - Por que você vai ficar em frente ao supermercado? – Ele vai pedir o carro emprestado ao pai, se eu aparecer na casa dele o pai pode negar, ele vai me pegar na frente do supermercado. – Já sei, você vai ao local RRR com ele que é ali perto! – Não vou lá não. - Aonde vocês irão? – Ainda não sabemos. Chegamos ao local. – Tchau, da uma ligada depois! – Pode deixar. Tchau! -Tchau! Enquanto eu saía ele disse baixinho. – Estou excitado! Imediatamente voltei ao carro. - O que você disse? – Nada! - Você disse que estava excitado! – É só vontade de urinar! Disse sorrindo – Olha rapaz, não me provoca não! Você é maluco! Respondi sorrindo também. - Você não viu nada! Tchau! – Tchau!

O que será que ele quer? Diz uma coisa e age de outra forma! Ao mesmo tempo que reafirma não ter nada, justifica a minha saída sem ele como direitos iguais, como se fosse um relacionamento aberto! Nunca fala sobre seu relacionamento íntimo, mas também nunca fala sobre sexo, fala muito pouco sobre sentimentos, é lógico que não coloquei tudo que passei com ele acima, ele reclama da solidão, ele fala que tem uma mulher que dá em cima dele e ele não atende o cel, as vezes penso que é pra me provocar, diz que quer ser meu amigo, mas ao mesmo tempo que não tem um papo de namorado, não tem papo de amigo, parece ter ciúmes as vezes...

Nos encontramos na sexta passada, depois deste dia ele não me ligou, aliais ele nunca me ligou, sempre nos falamos quando passo por ele, então deicidi não ligar. Gente, só consigo estas coisas complicadas mesmo. Saibam que estou vacinado e “um dos meus pés está atrás”. Estou curioso em saber o que ele quer na verdade, mantenho uma esperança que pode rolar algo, mas se não acontecer tudo bem, sem abalos maiores. Crianças manterei-os informados.

sábado, 10 de novembro de 2007

O irmão dele.

Oi amigos, estou em uma situação que está me deixando confuso. Um dos irmãos do meu ex também é bissexual, vou chama-lo de ZC e por coincidência trabalha perto do meu serviço. Eu não sei se ele sabe sobre meu relacionamento com o Paulo. Ele sempre me olha quando eu passo. Semana passada ele estava lendo um jornal e acabamos batendo um papo, mas nada demais foi conversado.

Dois dias atrás, mais um papo, agora sim revelador, eu, ele: - Domingo vou à praia, não tenho mulher pra “aporrinhar”! – É, você me disse que está há 12 anos solteiro. Não sente falta de alguém? – Sinto sim, mas não me junto a mulher mais não. – Você tem algum amigo? –Tenho, na verdade mais que um amigo. Deu uma risada. - Ele é um pai, amigo, fez muito por mim, se você imaginasse. – Se eu imaginasse? Ele é seu caso? -É! Ele é casado, 63 anos... Queria que você guardasse segredo, eu te contei, pois, me identifiquei com você, gostaria de te conhecer melhor... Gente, eu fiquei pasmo, o irmão do meu ex dando em cima de mim, pensei nas possibilidades, passar com ele na frente do ex... Bem, deixa pra lá. - Agora que contei uma coisa tão íntima, gostaria de saber sobre você. Tem um relacionamento com alguém? Gente, eu fiquei pensando, com seu irmão, achei que não deveria falar. Se ele já sabia do meu relacionamento com seu irmão e estava me testando? Se eu mentisse ou omitisse, ele saberia que eu não estava sendo sincero. – Estou só, venho de um fim de relacionamento e como você confiou em mim, estou falando com você, foi com o Paulo o seu irmão. – Não me espanta, pois ele já se envolveu com outro cara, quando bebia falava que estava se relacionando com outro cara, mas eu não imaginaria que era você. Na verdade, acho que meu irmão não presta, já aprontou com muita gente, no amor, dinheiro, amizade... Até comigo! Não sei como ele não fez uma coisa ruim com você! – Mas ele fez! Então falei resumidamente o que houve, ele falou mais sobre o irmão, que sempre entrou em atrito com ele... – Eu considero o seu irmão parte do passado acho que não devemos falar mais sobre ele. – Mas você sabe que sou parecido com ele! Na aparência física apenas. Eu sou quase que o oposto dele no meu modo de ser. Eu sinto que você se encantou por eu ser parecido com ele. – É um pouco também, mas independente disso, também gostaria de te conhecer melhor...

Depois deste papo, ontem houve outro, neste convidei-o pra ir a um bar neste sábado e ele aceitou.

Porém, hoje ele começou a falar de um problema que houve no carro e que ficou aborrecido na oficina mecânica, ficou falando um monte de assuntos, mas nunca sobre nós. Depois de um tempo eu mudei o assunto para nós, perguntei se o encontro estava de pé, ele disse que não poderia, deu as explicações por não poder ir, eu, ele: - Tudo bem, e no domingo? - Pode ser, eu te ligo! – Olha não quero que nada seja forçado. – Eu também não quero que seja forçado. Eu quero te conhecer melhor antes de acontecer alguma coisa... -Você pensou que te chamei para ir a um bar com intenção de uma transa? - Achei. – Não meu querido, não foi isso, neste caso pelo motivo de nós termos, acredito, o mesmo interesse achei que deveríamos conversar em um lugar mais tranquilo, só isso. -Tudo bem, eu te ligo no domingo. – Ok, seja livre pra fazer o que quiser, só digo que não me permitirei sofrer mais, quero dizer que não sinto falta de sexo, quero um companheiro, cumplicidade e amizade. Se você quiser o mesmo... – É isso que quero. -Então espero você ligar. Embora acho que isso não vai acontecer. – Para de besteira rapaz, vou ligar sim! - Tudo bem então, tchau! - Tchau!

Pontos a serem comentados:

Eu não estou sentindo um tesão, mas não consigo parar de pensar nele, sei lá, estou com um sentimento estranho, a aparência física dele com meu ex é indiscutível, isto está mexendo comigo, mas não sei dizer ainda de que forma. Gente, vocês podem me ajudar? Por que estou me sentindo assim.

Ele tem um caso com um cara casado, nas nossas conversas ele aparenta está se sentindo só, pode ser o motivo de ele ter dado o ataque, mas evitei entrar neste assunto por enquanto.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Finados

O dia 02 de novembro é lembrado como um dia triste dia dos mortos para muitos, no meu caso este sempre será lembrado por motivos pessoais. Voltando um pouco a anotações feitas na época que estavam escritas em um caderno, já que meu blog só foi criado em fevereiro de 2007: “Faz nove dias que você foi viajar só e sem aviso, agora deixei de ficar aborrecido e estou muito preocupado, já que ninguém sabe notícias, o que está me deixando desesperado é que você ainda não pagou o aluguel e nem a pensão das suas crianças, espero que tudo esteja bem...” Foi exatamente no dia de finados de 2006 que o Paulo desapareceu, para ver o que aconteceu leia aqui.

Alguns dias depois do finados do ano passado, já sabendo que o relacionamento tinha acabado, fui até a cidadezinha buscar algumas coisas que deixei por lá. Ele já não estava mais dividindo a casa com Pardal, mas ao me aproximar da casa, vendo todos aqueles lugares que outrora estávamos juntos, resolvi deixar algumas peças de roupa pra lá e sair imediatamente daquele lugar, foi então que parei em um banco de madeira me sentindo muito mal, fica difícil explicar a sensação que tive, mas eu estava muito mal, pedi a Deus que algum amigo passasse por ali, foi então uma amiga a “amiga querida” já comentada por aqui passou, parou o carro e veio me abraçar como se já soubesse que eu estava precisando disso, eu estava em depressão profunda naquele momento e posso dizer que a amiga querida salvou a minha vida.

A amiga querida passou um texto por e-mail dias atrás que aparentemente foi escrito por Arnaldo Jabor. São observações que tem muitos pontos que coincidem com os meus em relação as pessoas/amor.

Estamos com fome de amor... (Arnaldo Jabor)

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes... Danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas... Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos... Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida? Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico... Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados... Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção... Tornamos-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós... Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos "ORKUT", e veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!" Unindo milhares ou melhor milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis... Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos... Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário... Pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa... Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodé, brega... Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados... Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado... "Pague mico", saia gritando e falando bobagens... Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais ... (estou muito brega!), Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la... E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois... Quem disse que ser adulto é ser ranzinza... Um ditado tibetano diz que: se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele... Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, ou ser uma advogada de sucesso, que adora rir de si mesma por ser estabanada... O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo... Ou que não podemos nos aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora... Mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida". Antes ser idiota que infeliz!