Parte 1 Desde criança gosto de filmes de ficção, viagens no tempo, etc. Eu tinha sonhos em que estava em alguma situação do futuro, era maio e eu sonhava que estava no Natal, mas eram sonhos de uma criança que via muita ficção científica. Já adolescente eu estava com meus pais morando em outra cidade, meu pai na época era revendedor de embalagens, papeis e plásticos em geral, ele investiu em uma loja em um mercado da cidade, trabalhávamos eu e mais um amigo de minha cidade natal, ele foi morar com a gente nesta nova cidade, sonhei que estava em um local pegando fogo, pela manhã era o meu dia de abrir a loja, simplesmente veio em minha mente. “Não vai!” Eu não fui e não acordei o meu colega, eu sabia que meu pai iria me matar por faltar naquele dia, se eu tivesse ido não estaria escrevendo isso pra vocês. Uma loja de fogos explodiu e outras lojas com fogos explodiram juntas abrindo uma cratera no meio deste mercado, a loja do meu pai acabou, nada foi recuperado, quem estava no local morreu na hora, sorte ter sido no inicio da manhã, pois haviam poucas pessoas no local, foram 19 pessoas mortas na hora devido as explosões. A partir daí comecei a ter inúmeros pressentimentos de coisas que acabavam acontecendo. Estava no carro do meu amigo, esse que não acordei pra ir abrir a loja, eu achei que algo errado poderia acontecer, uma batida com o carro, ele me conhecendo prometeu ir com atenção, o que não evitou a batida que destruiu toda a traseira do veículo. O pior foi eu ter sonhado conversando comigo mesmo, parece coisa de doido, mas não sou não gente, o outro eu dizia pra eu alertar o meu irmão que ele morreria em um acidente de carro, durante o sonho o outro eu veio e disse: “Luiz avisa nosso irmão que ele vai morrer em um acidente de carro...” Coisa de segundos e o outro eu sumia, outra noite novamente “Meu irmão vai estar em um carro branco...” avisei meus dois irmãos, um deles me chamou de mãe Diná, mais uma vez em outro sonho “Luiz avisa meu irmão, pois está muito perto do acidente!” Eu tinha dois irmãos que moravam em cidades diferentes da minha, um deles tinha um carro branco, porém o acidente aconteceu um mês depois com meu outro irmão que tinha um carro azul, infelizmente como nos meus sonhos meu irmão morreu, ele trabalhava para uma empresa que tinha carros na cor branca, ele morreu viajando no carro da empresa. Outro dia eu estava em casa e comecei a sentir algo estranho, veio um conhecido na minha mente, liguei pro cel dele, ele estava na estrada, eu pedi que tivesse cuidado... Um bujão de gás soltou da carroceria do caminhão à frente, o bujão bateu no capô do carro amassando e desgovernando-o, meu amigo sobreviveu, eu tinha avisado-o 18 minutos antes.
Parte 2
Houve uma época em que meu local de trabalho era em um prédio, o térreo era composto por lojas e os andares superiores eram apartamentos residenciais. Um colega da época que eu praticava Karate sempre estava por lá, o pai dele me despertava desejos mais obscenos... Esse meu colega contou que o pai dele já estava separado da mãe uns 2 anos, morava no prédio e por vezes ele visitá-lo, combinamos uma pizza, depois de anos, falei pela primeira vez falei com o pai dele e o papo foi muito legal, inicialmente eu estava na 2ª intenção, mas não tinha coragem de falar com ele, mas aos poucos, eu e o pai dele fomos ficando amigos, a amizade chegou ao ponto da gente se falar todos os dias, sair pra jantar, etc. Ele sabia tudo sobre mim e eu sobre ele, neste ponto eu sentia tesão por ele, mas não sabia mais o que mais eu sentia, se era uma relação pai-filho, ou um amor, mas a questão é que a gente se comportava como amigos apenas, ele falava de mulheres eu falava de homens, comecei a levá-lo aos locais gays e caretas que eu ia, em um local gay, uma amiga bi ficou interessada nele, eu ajudei os dois ficarem juntos, no outro dia ele me liga dizendo que ficou com ela, mas disse que não gostou, ela disse que eles não ficaram, ela disse que ele começou a falar muito sobre mim, mas alertando que nunca tivemos nada, ela disse que só não ficou desconfiada porque ele perguntou: - Luiz é apaixonado por mim, não é? Ela – Não sei, ele nunca me disse nada, eu nem sabia quem era você? – Tem como você descobrir isso pra mim? – Vou falar com ele e te digo! Mas ela sendo minha amiga, me contou tudo, e disse o que eu quisesse falar com ele, ela falaria. Eu disse: - Mas e ele? O que ele disse sobre mim? Ela: Não perguntei. Uma coisa observei que sempre no meio da conversa ele falava algo sobre você... Mas já que você me disse que nada aconteceu... – Veja o que ele diz sobre mim se ele disser que não é nada, você fala que não sou apaixonado por ele, mas se ele disser que sente algo, pode dizer que sou apaixonado. Pelo que eu soube, eles não mais se falaram. Eu nunca fiquei sabendo se havia algum sentimento dele além de amizade. Certa noite combinamos uma pizza, eu, ele e o filho, ao chegar ao apartamento, tive um pressentimento de que meu amigo o pai estava perto da morte e seria o coração, foi aí que revelei para os dois o que revelei pra vocês na 1ª parte do post e comecei a insistir: Eu, ele, filho. – Está tudo bem mesmo? – Está! –Faz um exame do coração, por favor! –Eu fiz em abril. (era mês de agosto) – Papai só tem um problema, toxoplasmose, mas isso não mata, foi uma carne mal passada que ele comeu... -Vamos combinar o seguinte, se eu morrer, eu tento me comunicar com você! – Ok. E se eu morrer antes do senhor eu tento me comunicar também! Na véspera do feriadão de 7 de setembro, ele veio até meu serviço: Ele, eu. – Luiz, vou viajar para Guarapari, estou indo agora. – Que bom, depois do feriado a gente se fala. Tchau! – Tchau! Afastamos-nos então o chamei novamente: – Peraí!!! – O que foi? – Me dá um abraço!? – Claro que dou meu filho! – Gosto muito de você! –Eu também gosto muito de você, garotooooo! Eu nunca tinha abraçado-o, nunca tinha dito que gostava dele, talvez por respeito, ele sabendo que sou gay, ele não deixava nada no ar, eu me prendia, quando eu inventava que um cara parecia estar afim e nada falava, ele dizia que por eu ser novo os caras mais velhos esperavam que eu desse o primeiro passo, a fim de evitar complicações, tipo: “Ah, é? Você é quem quer? Você é quem está abordando!” Isso eu sei que pode ter sido uma deixa, mas nunca tive coragem de avançar o sinal. Depois do feriado, no final do meu expediente fui ao apartamento dele, toquei a campainha e ninguém atendeu. No outro dia a mesma coisa, ninguém atendia. Fui até o porteiro, antes que eu perguntasse, ele já veio com a notícia. Meu amigo estava dirigindo na estrada, não sei se indo ou voltando de Guarapari, sofreu um infarto, saiu da pista, capotou o carro, o filho e filha sobreviveram e o que o matou foi o infarto mesmo. Encontrei com o filho dele semanas depois, ele lembrou do meu pressentimento. Dias depois comecei a me sentir muito mal, com uma pressão em minha cabeça, aí lembrei quando nos prometemos falar um com outro, comecei a sentir essa pressão e imaginar que ele estava tentando se comunicar.
A partir daí resolvi dar um basta nisto tudo, resolvi não mais dar atenção aos meus pressentimentos, pois número da sena que é bom eu nunca pressentia. Como eu disse no inicio, por vezes pressinto que algo vai acontecer, antes do acidente eu estava me sentindo estranho, mas procuro pensar em outra coisa, as vezes penso em algo que não acontece, mas como já disse também, não tenho opinião formada sobre isso, apenas estou compartilhando isso com vocês meus amigos de blog. Beijo a todos! Bye! :)
Agora re-lendo o post vi que minha última alteração no texto não foi salva, achei melhor acrescentar aqui no fim, pois tem gente que já leu o texto como ficou acima. Existem mais fatos com menos importância que aconteceram além destes. Outra coisa que não foi salva no texto final, foi que no dia do acidente em Congonhas eu estava me sentindo mal o dia todo, os meus amigos de trabalho até falaram: "Rapaz ontem você estava mal, achando que algo ruim estava acontecendo..."